A poesia esquece que não quero demonstrar tudo que sinto
Clareia o que desejo manter obscuro
Vicia-me a libertar-me dos vícios
Não diz o quanto eu necessito disso
Evidencia o quão frágil estou
Não esconde minhas falhas
É sentimental por demais
É retrato momentâneo,
ingrato
Revela segredos indizíveis olho a olho
Não nos deixa descer antes
Impede que voltemos um passo
Nos massacra com verdades desejadas
Deixa os pés frios, sem lençóis
Me deixa pensativo,
Clareia o que desejo manter obscuro
Vicia-me a libertar-me dos vícios
Não diz o quanto eu necessito disso
Evidencia o quão frágil estou
Não esconde minhas falhas
É sentimental por demais
É retrato momentâneo,
ingrato
Revela segredos indizíveis olho a olho
Não nos deixa descer antes
Impede que voltemos um passo
Nos massacra com verdades desejadas
Deixa os pés frios, sem lençóis
Me deixa pensativo,
sozinho...
Um comentário:
o que o poeta (não) faz.
o poeta é um inventador.
um sonhador.
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