Um poço de lama. Alguns grãos de desejos. Um oásis de esperança. Um deserto de desespero.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Para Quem Eu Quero Escrever


Não escrevo para os felizes
Tão pouco para os compromissados
Quero um pouco mais de tristeza
Um pouco mais de mau-trato

Se estiverdes ansiando solução
Desculpe-me, meu amigo, não estou são

Peço um público opressor
Sofrido
Magoado
Tudo isso pra dividir uma dor
Afogar o que não sou
Desrespeitar o amor

Meu caro amigo, por favor, não me julgue a agressão
Sou apenas o reflexo da complacência dos cidadãos
No meu espelho só se reproduz determinados sentimentos
Não é o amor ou fidelidade
É rancor e falsidade

O meu rosto com sorriso
E minhas pernas com vontade
Foram trocadas por aversão do dia-a-dia da cidade

Me disperso por um momento
Pelo tempo que não me resta
Qualquer dia nos batemos com a injustiça que nos espera
Talvez você desista pela estrada
Ou ande quase parando nela
Só lhe dou um aviso:
Corra! Se não a morte nos atropela!

4 comentários:

Rô Gonzaga disse...

um poeta sem sofrimento não é um bom poeta,se é q é considerado como tal.
Um poeta faz seus versos mais elaborados na hora da dor e tenha certeza,não que ñ haja compaixao e tristeza em perceber a dor q sentes,mas seus poemas estao muito mais penetrante e tocante depois de tais acontecimentos.
Só queria te dar parabéns,teus poemas são muito bons.

www.roneide.blogspot.com

Montarroyos disse...

Pô Roneide... Sem comentários.

OBRIGADO!

nao se tem mais o que falar...

Anônimo disse...

a arte de escrever tah cada vez mais linda dentro de você!
cada dia os textos tocam mais..


sempre te ler.
vou.

Montarroyos disse...

Não se tem o que explicar de algo inexplicável!