Um poço de lama. Alguns grãos de desejos. Um oásis de esperança. Um deserto de desespero.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Replicas, Sem Cor


Doce mel
Minha língua
Carnificina
Mãos dadas
Lado a lado
Corpo a corpo
Olhos sentidos
Frio castigo
Noite luar
“Isso tinha de acontecer”
“Nada disso pode se repetir”
E você me pede para eu tirar essa expressão de dor
Mas me parece, querida, que você não nota
que eu só preciso que fique um pouco mais de tempo comigo
“E se “para sempre” é muito tempo”
dizia outra vez o poeta
“acho que esse é o tempo que eu pretendo te amar,
mesmo sem perceber,
apenas para te gostar,
gastar a magoa, sem magoar,
desejar por desejar”

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