Um poço de lama. Alguns grãos de desejos. Um oásis de esperança. Um deserto de desespero.

sábado, 8 de novembro de 2008

Andando na Contramão


Todos esses erros
Imerso nessa vontade
E amar quem não afaga
Se entregar para quem te dá as costas
Trazer rosas para quem de tulipas gosta
Por o peito a mostra por quem te despreza
Para fazer tudo valer à pena

Fazer promessas para togas compradas
E não vou voltar atrás
Pisar na esperança que ainda agoniza
Será mesmo que é a última a morrer?

E continuando, e correndo
Não vamos perder mais tempo
Tudo passa tão rápido
E são por esses corredores que tudo passa?

E insisto em não te ver
Talvez você esteja se escondendo
Não uso meus óculos como deveria
Está penumbra tem culpa

Apunhalando a carne doentia
Ouvindo a dor se dissipar no silêncio
que você insiste em manter
Não quero compartilhar de nada
Sua bilheteira está em crise
Ninguém mais se interessa por teatros
As poesias são passa-tempo
É essa sua dor que é apenas inspiração

Você luta para não deixá-la ir embora
E, mais uma vez, você passa por um papel humilhante
Não está em tempo de desistir, minha criança,
se perguntam todas as mães
Mas você nunca pára quando se deve
E essa droga está te consumindo
E essa droga está te denegrindo
Que tal parar por aqui?
Você ainda tem força?

Filho, a vida é em demasia longa
Cada sofrimento, cada felicidade, cada despedida
Tudo é momentâneo
Vamos ao parque
Que tal comprarmos umas balas?
Balas que nos deliciam
Balas que nos matam

3 comentários:

Anônimo disse...

Você me vê, porém insiste em não enxergar, devo desistir ou continuar? Será teatro? Drama? Farsa? Comédia? ou Tragédia?
O convite já foi feito, junte as pistas, perceba os olhares, leia os poemas (feitos por você), e por peço, use os óculos, talvez não seja quem ou o que você espera, tantos anseios, tantos desejos, mas ainda temos um ano, entregue o RECADO pessoalmente, também preciso de pistas, ou senão infelizmente te renunciarei pelo medo da infirença ou da impossibilidade de um dia te ter, talvez a dor não seja inspiração, seja a companhia de um errante solitário que confidencia sentimentos a páginas de papéis avulsos nas noites silenciosas e sombrias.
Anônimo?! realmente Anônimo, não sei, sequer sem quem sou.

Montarroyos disse...

Só acho que o que você acha está muito errado! Suas suposições estão na contramão. Não tenho interesse em você, tão pouco tenho alguma preocupação em te dar pistas para seja lá o que for que você queira ou sonhe! Não está em demasia evidente que NAO TE QUERO? Tão pouco gosto do que eu suponho do que você gosta! Sem mais...

Anônimo disse...

Minhas sinceras desculpas!!!
Não mais o incomodarei,disso lhe asseguro. Tampouco irei poluir seu blog com meus comentários!!!
Você foi claro o suficiente!!!
Como Anônimo permaneço, finja que jamais lhe dei o desprazer de incomodá-lo com meus comentários

Anônimo