Um poço de lama. Alguns grãos de desejos. Um oásis de esperança. Um deserto de desespero.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Poeta


O poeta que escreve não é o mesmo que vive
Não é o mesmo que declama
Não é o mesmo que aparenta ser
É a distância do modelo perfeito
Não se assemelha com ninguém
Não encosta a cabeça no mundo
Transpira injustiça
É egoísta
Não pensa nas conseqüências
Não procura explicação
Corre atrás das perguntas
Não se importa com os “outros”
Necessita de seu ofício,
o faz por obrigação,
por auto-flagelação,
para auto-punição

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