Quando escrevo, não narro fantasias
Inexistem personagens ou malabarismos
O rio que transponho é um pouco mais largo do que vossas senhorias imaginam
A ficção inexiste em meus sentimentos
Todos são retratos de uma dor profunda
Conto-lhes fio a fio meu pranto eterno que muitos zombam
O subjetivo não é o ilusório
É a incapacidade de uns poucos desvirtuados
Meu método utilizado é um pouco mais científico
Minha tentativa é empírica
É quantitativa
Meço sílaba por sílaba o que me atanaza o juízo
Nego à semelhança com os acéticos literários
Não escrevo para criar registros
Registro para xingar os déspotas
Não é tudo que me interessa
Só me apego ao que realmente nos desvirtua
Minha poesia não é literatura
É muito mais uma dose de bom senso, rigor e técnica
E não é qualquer vigarista que se mostra
Que me irá fazer calar o que aqui dentro berra
Inexistem personagens ou malabarismos
O rio que transponho é um pouco mais largo do que vossas senhorias imaginam
A ficção inexiste em meus sentimentos
Todos são retratos de uma dor profunda
Conto-lhes fio a fio meu pranto eterno que muitos zombam
O subjetivo não é o ilusório
É a incapacidade de uns poucos desvirtuados
Meu método utilizado é um pouco mais científico
Minha tentativa é empírica
É quantitativa
Meço sílaba por sílaba o que me atanaza o juízo
Nego à semelhança com os acéticos literários
Não escrevo para criar registros
Registro para xingar os déspotas
Não é tudo que me interessa
Só me apego ao que realmente nos desvirtua
Minha poesia não é literatura
É muito mais uma dose de bom senso, rigor e técnica
E não é qualquer vigarista que se mostra
Que me irá fazer calar o que aqui dentro berra