Um poço de lama. Alguns grãos de desejos. Um oásis de esperança. Um deserto de desespero.

domingo, 3 de maio de 2009

Dever(ia)


Apagando
Desabrochei
Respirando fundo
Foram-se aqueles dias
Insisto
Volte
Caminho
Corro
Grito
O violão não soa
Não quero mais
Arte de sofrer
Religiosos
Fanáticos
Encontrem
meu caso
tropeçando
trepidando
aos pedaços
Costura feita
Rompeu-se uma brecha
Você se foi
O que falar?
Sangro
Olhos de nada
Cegueira de ver
Boca que fala
não diz
quase nada
Suas desculpas
Acreditei
Duvido
Encontrar
Esqueci
De lembrar
O que eu deveria esquecer

5 comentários:

Lua_Adversa disse...

Fuderoso. O final foi foda. Beijos

Nyke disse...

Preciso concordar.
O final foi uma criação primorosa.

“Suas desculpas
Acreditei
Duvido
Encontrar
Esqueci
De lembrar
O que eu deveria esquecer”.

Ana Luísa Guimarães disse...

Te descubro nesses versos soltos.
(Deveria?)

;*

Montarroyos disse...

Deveria

Montarroyos disse...

Quer dizer, deveria?