Apertar, morder
Falar para não dizer
O tempo que passou
A ladeira em que caí
O canto que não cantei
O abraço que te neguei
O telefone que quebrou
Pena, meu amor
O espelho que não se cansa,
não se cansa de refletir
O mel em que escorreguei
Jogados só para mim
desejo, vontade, fulgor
Carne, corte, mole, com sal
Sol vespertino
Meandro perdido
no sonho do mal
Oh... são só minha imaginação
Negação desta inércia
E não te quero só para mim
Perigo constante, afiado, ardor perfurante,
Vômito de renovação
Bebida que traz solução
Coragem ficcional, artifício artificial
Ponto de interrogação, substantivo inconstante
Toque indeterminado de uma redação
que sucumbi, aos pedaços, aos prantos
Falar para não dizer
O tempo que passou
A ladeira em que caí
O canto que não cantei
O abraço que te neguei
O telefone que quebrou
Pena, meu amor
O espelho que não se cansa,
não se cansa de refletir
O mel em que escorreguei
Jogados só para mim
desejo, vontade, fulgor
Carne, corte, mole, com sal
Sol vespertino
Meandro perdido
no sonho do mal
Oh... são só minha imaginação
Negação desta inércia
E não te quero só para mim
Perigo constante, afiado, ardor perfurante,
Vômito de renovação
Bebida que traz solução
Coragem ficcional, artifício artificial
Ponto de interrogação, substantivo inconstante
Toque indeterminado de uma redação
que sucumbi, aos pedaços, aos prantos
Um comentário:
lindo!
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