Poderão existir palavras que eu te diga
que desmintam o que os olhos vêem?
Vou colocar toda essa dor
aqui, neste texto
só para quebrar os espelhos
que você colocou no teto
Você com passos tão pequenos
Saltando longe daquela canção
Às margens do papel
Contei outra mentira
Qualquer coisa boa era bem vinda
Mas vendi seu coração
Por esquecer o meu numa sacola,
naquela esquina
porto do medo
cais do sabor
Escolhi pisar nos cacos
Cortei para escoar
Seus olhos de qualquer coisa
Lugares para haver alguma promessa
Transformaram rios caudalosos
em terra árida, deserta
Pílulas com fórmulas de “sorrisos”
Calma programada
Conversas trocadas vestidas
O frio que se apossa
por reaver as lágrimas,
que dos olhos rolam
Afinal um bom poeta
de verdade se degenera...
que desmintam o que os olhos vêem?
Vou colocar toda essa dor
aqui, neste texto
só para quebrar os espelhos
que você colocou no teto
Você com passos tão pequenos
Saltando longe daquela canção
Às margens do papel
Contei outra mentira
Qualquer coisa boa era bem vinda
Mas vendi seu coração
Por esquecer o meu numa sacola,
naquela esquina
porto do medo
cais do sabor
Escolhi pisar nos cacos
Cortei para escoar
Seus olhos de qualquer coisa
Lugares para haver alguma promessa
Transformaram rios caudalosos
em terra árida, deserta
Pílulas com fórmulas de “sorrisos”
Calma programada
Conversas trocadas vestidas
O frio que se apossa
por reaver as lágrimas,
que dos olhos rolam
Afinal um bom poeta
de verdade se degenera...
Um comentário:
Se os rios caudalosos transformaram em terra árida,deserta, ouse semear em tal solo que regada pelas lágrimas que do olhos rolam, hão de prosperar e cicatrizar as sequelas do corpo e da alma, e os sorrisos virão à tona.
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