Um poeta não escreve por gozo
Não escreve por vontade
Nem mesmo por caridade
Um poeta não traz o sentimentalismo
inerente aos apaixonados
Não traduz as angustias
Nem revela o desconhecido
Não se preocupa com o que não é
Vive num eterno passado
Um poeta não vive de mentiras
Tão pouco de verdades
Um poeta não é revelação
Não é solução
Não é emoção
Não é carência
Nem desprezo
Não é independência
Ou auto-suficiência
O poeta é um dependente
Um viciado em sofrimento
Um delinqüente
Não escreve por vontade
Nem mesmo por caridade
Um poeta não traz o sentimentalismo
inerente aos apaixonados
Não traduz as angustias
Nem revela o desconhecido
Não se preocupa com o que não é
Vive num eterno passado
Um poeta não vive de mentiras
Tão pouco de verdades
Um poeta não é revelação
Não é solução
Não é emoção
Não é carência
Nem desprezo
Não é independência
Ou auto-suficiência
O poeta é um dependente
Um viciado em sofrimento
Um delinqüente
È aquele que escreve por necessidade
Que busca um leitor mais desesperado em conhecer tolices lembradas
Um carente de companhia
È o que deixa escorrer os versos
como o pranto findo de um amor querido
É a aurora nascendo para os homens que dormem
É o álcool acabando na abstinência do bêbado
É o ser no que foi querendo ser o que não é
Um poeta, por fim, não é nada, lembrando, porém, que o nada já é
Que busca um leitor mais desesperado em conhecer tolices lembradas
Um carente de companhia
È o que deixa escorrer os versos
como o pranto findo de um amor querido
É a aurora nascendo para os homens que dormem
É o álcool acabando na abstinência do bêbado
É o ser no que foi querendo ser o que não é
Um poeta, por fim, não é nada, lembrando, porém, que o nada já é
Nenhum comentário:
Postar um comentário