Um poço de lama. Alguns grãos de desejos. Um oásis de esperança. Um deserto de desespero.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Labirinto



O caminho perfeito
O tom
Sua voz
O meu amor
Minha carícia
Seus chiliques
As vogais
Seus sonhos
Meu caus
A identidade que me roubaram
O retrato que esqueci
A pacata vida
 A coleção de "sim"
Os cantares de desabafo
Meu tempo louco 
de um futuro que já é passado
Meus porquês sempre restritos
Reinicio
meu labirinto
Numa auto-reflexão
de muito morfo,
com tantos erros e ingratidões

2 comentários:

Nilson Vellazquez disse...

Sendo agora o meu reinício, e nunca o meu fim!

Jânio Lima disse...

Beleza de poesia a pura e real poesia que vai alem do pos-modernismo. Adoro poesia inteligente e são pucas a sua é de mais reflexiva. Abraços!!