Um poço de lama. Alguns grãos de desejos. Um oásis de esperança. Um deserto de desespero.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Minha Antiga Prisão









Eu poderia arriscar algumas palavras
para este indefinido momento
Esse meio tempo verbal
Pausado de canseira
Do lado inverso de meus poemas
Que se convalesce em nossos termos
Dando de botas para entraves
Minha doce carente
caliente por mis brazos
Todo dedo um pouco acusa
Me prometo promessas mútuas
Passando por um verão frio
Do meu sorriso que é sério
Volto pr´aquela viela
Caio de cost´agrafia
Lembro do vento forte,
de suas histórias
da correria
Neste vale anfitrião,
pinto um sorriso por dia
Mato leões exaustos
Padeço sobre o papel
Corto um corte falso
Dissimulo que me importo
com tudo que aconteceu

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