Num lugar distante
Império sombrio dos medos obstinados
Todos lutam contra a altitude
No caminho perigoso de estradas tortuosas,
de curvas imaginárias
Com pés calejados
E mãos pesadas da dor cintilante das trevas impregnadas
Retiram flores do bolso
Trocam sementes radiantes
Jogando ao mar os diamantes
Fonte única de felicidade
dos olhos abalados da sofreguidão da miséria
O céu carregado de uma espessa nuvem negra
Ameaça todo trabalho forçosamente trabalhado
de todo aquele ano, lá se vai a colheita
A legião de soldados não cessa de marchar
Morrendo um pouco a cada dia
Vão descosturando a carapaça da mãe terra
a cada passo maquinalmente desperdiçado
E a vida vai passando
Com todo rigor de sofrimento
Naquelas estradas ingratas
Pelo frio das planícies de altitudes elevadas
que nos poucos momentos de sol
queimam seus últimos suspiros matinais
O horizonte não oferece a esperança
Aqueles limites vomitam suas condições
Mergulhados nesta existência
Entregam seus corpos aos negociantes de vida
E estes, pelos trocados da ambição,
Condena a vida a vivência fúnebre de seus interesses
Suas faces orgulhosas
Por muitas vezes impenetráveis
Recusam qualquer esperança de liberdade
A caminhada da vida continua
Neste estranho lugar
De geração a geração
Cavando o espesso buraco que os afunda
Numa terra onde não se espera
Não se vive, não se descansa...
Império sombrio dos medos obstinados
Todos lutam contra a altitude
No caminho perigoso de estradas tortuosas,
de curvas imaginárias
Com pés calejados
E mãos pesadas da dor cintilante das trevas impregnadas
Retiram flores do bolso
Trocam sementes radiantes
Jogando ao mar os diamantes
Fonte única de felicidade
dos olhos abalados da sofreguidão da miséria
O céu carregado de uma espessa nuvem negra
Ameaça todo trabalho forçosamente trabalhado
de todo aquele ano, lá se vai a colheita
A legião de soldados não cessa de marchar
Morrendo um pouco a cada dia
Vão descosturando a carapaça da mãe terra
a cada passo maquinalmente desperdiçado
E a vida vai passando
Com todo rigor de sofrimento
Naquelas estradas ingratas
Pelo frio das planícies de altitudes elevadas
que nos poucos momentos de sol
queimam seus últimos suspiros matinais
O horizonte não oferece a esperança
Aqueles limites vomitam suas condições
Mergulhados nesta existência
Entregam seus corpos aos negociantes de vida
E estes, pelos trocados da ambição,
Condena a vida a vivência fúnebre de seus interesses
Suas faces orgulhosas
Por muitas vezes impenetráveis
Recusam qualquer esperança de liberdade
A caminhada da vida continua
Neste estranho lugar
De geração a geração
Cavando o espesso buraco que os afunda
Numa terra onde não se espera
Não se vive, não se descansa...
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