Com a decepção
O recado à porta
A espera do milagre
E insultei o insulto
Sorrir no meu espelho
Quão caro pagamos por erros
O ponto de entrada
Chegada da saída
A música parou
Cambaleando, estanco
Despeço-me aos prantos
com cantos e contos de dor
Odes calorosas
Com desfeita polêmica
dos polens levados ao céu
por nenhuma essência
Sem os mares de rosas
De rosas vidas pretas
Só com a cor negra
a cor da misericórdia
cor dos caretas
E preciso repetir tudo isso
Venho com a mesma cara plácida
Nenhuma ironia do destino
No pergaminho iluminado
Pela estória de vida
que anda ao contrário
numa história de recados
alguns deles riscados
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