O que precisamos para sermos felizes?
Quem sempre espera
fatalmente encontra
Tudo se sucede tão depressa
Pensamentos e desejos roubados
Minha argamassa cedendo
Momentos efêmeros de felicidade
Minha ferida no calcanhar
Com a porta sempre aberta,
cada vez mais,
temos menos força
para acreditar e louvar
todas as conquista
que, por essas horas,
já são tolas
E seguimos em frente
como se fosse progresso
Retroagindo pelo futuro
em lembranças que sufocam
Minha querida misericórdia
que me deixa continuar escrevendo
Sangue misturado com água
Poesias jogadas ao vento
domingo, 26 de setembro de 2010
Sangue com Vento
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